sábado, 8 de março de 2014

Sócrates e a certeza da imortalidade da alma

'' - Foge depressa, Sócrates!
   - Fugir, por quê? - perguntou Sócrates.
   - Ora, não sabe que amanhã vão matar você?
   - Matar-me? A mim? Ninguém pode me matar!
   - Sim, amanhã você terá de beber a taça de cicuta mortal    - insistiu Críton,
   - Vamos, mestre, foge depressa para escapar da morte!
   - Meu caro amigo Críton - respondeu Sócrates - que mau filósofo você é! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo a mim...
Depois, puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:
  - Críton, você acha que isso aqui é Sócrates?
  - E batendo com o punho no osso do crânio acrescentou:
  - Críton, você acha que isso aqui é Sócrates?
Pois é isso que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. Eu sou a minha alma. Ninguém pode matar Sócrates!''

  O texto acima, da autoria de Uberto Rhodes, nos mostra a confiança de Sócrates na imortalidade da alma. E acima de tudo, a sua sabedoria. Sócrates mesmo admitia a existência de um espírito que lhe auxiliava, e mesmo após ser condenado a morte, ele manteve a calma e a tranquilidade, confiando em que iriam matar apenas seu corpo físico, mas não seu espírito. Este texto, quando lido de forma profunda e interpretado pela nossa consciência, nos prova o quanto '' Sócrates '' devemos ser. Desapegar das coisas materiais, da vaidade excessiva. Isso são coisas superficiais, que um dia morrem, mas a nossa alma, esta é imortal!

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